quinta-feira, 31 de julho de 2008

O esquecimento era apenas esperança minha.


A sms irrompe já noite tão madura que julgo portadora de ma noticia.

Dizia vir de marrocos, país que influenciei a visitar. Dedicava me ainda um por-do-sol.


Se até ali tinha apenas desconfianças que me lia a outra margem, naquela noite tive certezas.


Irritação.

serei mais uma a assombrar-lhe a vida. serei mais uma a continuar pendurada no seu cabide de memórias. para o pior e o melhor. Nunca quis que tal acontecesse. Não troco sms de simpatia, não alternei de "malvada" para "amiga", alias nem troco sms a não ser para asuntos de seriedade comprovada. Porque então tentar ao fim de tantos meses, contacto, motivo de mudança da minha parte?

irritação de não perceber o pensamento alheio, o que pretende, que água traz no bico.

brinco com lagartas, chamo gaivotas.

fujo pela musica e de repente, penso: nem que a outra margem desapareca, eu desapareço.

julgar-me-á saudosa? teriam os meus por do sol lhe transmitido alguma mensagem?

então, hoje aventuro-me a colocar lá uma estorieta de quem povoa os seus dias.

Não sei se resultará, não quero ser lembrada, nem para o pior nem para o melhor.

gostava de er um caso resolvido, como de resto para mim, é.


E no entretanto, viveram-se outros blogs e outros posts, dançou-se e dormiu-se sobre a inquietação de a um mês de escritura me dizerem ah afinal não tenho dinheiro para comprar a sua casa...se baixasse o preço...e eu não baixo, agarrada a um contrato promessa de compra e venda. desconfio de bluff, é com já me disseram, veem uma mulher sozinha e tentam ganhar com a situação. E de novo a irritação: nenhum homem tratará melhor do que eu dos meus interesses. Eu não preciso de um homem para vender a minha casa. Isto é um atentado. Aguardo noticias.
Só a mim me acontecem destas tretas.


Saio para a Fnac em busca do Cesariny, não encontro o aconselhado, semi deito-me a ler As Mãos na Água, a Cabeça No Mar, quando dou por mim já é quase noite, corro para casa da minha mãe, onde vou jantar.

Chego cansada, durmo cansada, amanha logo se vê.

E espero que o telefone toque e que a corda bamba se erga firme.


Sem homens a impor o respeito. Ou quererão ver-me vestida do avesso?

:)

2 comentários:

Alien8 disse...

Marginal,

Pena, o Cesariny. Mas há mais.

Boa sorte para a venda da casa, que os tempos estão difíceis. Para os homens também. Há quem tente aproveitar-se das situações, sem olhar ao sexo da "vítima".

Um beijo.

Marginal disse...

Alien, tenho o resto da vida para o Cesariny :) e mais fnacs para visitar :)

Bem preciso de boa sorte para a venda do palacio :), que me condiciona os passos.

Vamos lá ver o que acontece.

Só me lambro da cigana :)

Beijos para ti, Lola e miausss :)